Não tenho medo das mulheres que atacam, mostrando suas garras e se preparam para a guerra.
Tenho medo das mulheres que defendem a paz, com olhares puros e rostos angelicais.
Não tenho medo das mulheres atiradas, que exibem o poder do seu sexo, delas conheço os truques e feitiços.
Tenho medo das recatadas, puritanas e religiosas, que se escondem com o véu, mais que atrás da cortina escondem mais pecados que duvidam os Céus.
Não tenho medo das mulheres que são faladas, levam sua reputação no chão, com desgraça e orgulho.
Tenho medo das que defendem a moral, o bom costume, que falam mal da outra e que na verdade tem medo, pois se descobrirem seus erros, nem Virgem Maria pode por eles intercede-los.
Não tenho medo das mulheres taciturnas, grosseiras ou negligentes.
Tenho medo das “sorrisos doces”, olhares puros, pra essas não viro as costas, pois se o rosto é frágil o punho não, o punhal que não é visto, é o que mais dói e é sentido.
Tenho medo daquilo o que é de mim, diferente.
Mas se sorrisos, bom modos, efusividade e delicadeza definisse moral, eis que tenho que falar, nenhuma mulher escaparia do julgamento final.