Talvez não seja eu mesma.
Talvez essa minha vontade em escrever seja uma epifania, como se cada parte de mim se unisse em uma forma linear e eu não encare isso como literatura.
Talvez não consiga me entregar ao sono, pois prefiro meu inconsciente acordado.
Talvez eu sempre chore num confronto porque não sei dominar meus sentimentos.
Talvez eu nunca tenha amado, pois para amar, tem que se conhecer o amor.
Talvez eu conheça o amor, mais demonstrá-lo seria uma fraqueza.
Talvez meu humor não seja bom, é somente aceitável e maleável.
Talvez não suporte o silêncio e nem o barulho, e seria melhor se eu fosse surda.
Talvez eu magoe as pessoas com as minhas verdades, mesmo encarando-as como mentiras.
Talvez o talvez não sirva mais, ele é só uma dúvida, e talvez, eu prefira assim.